sábado, 6 de fevereiro de 2010

Imune ao amor


Imune ao amor


Uso bolas de naftalina
Para matar as traças
Que me roem a alma
Mas fico imune ao amor.

Cerco-me de fantasmas
Transparências do nada
Que me trespassam o coração
Sentindo apenas
Uma leve melancolia
De saudade.

2 comentários:

  1. Acho-te graça, poeta!
    Saudade é amor em renovação.
    Não há imunidade contra ele,
    salvo nas doces palavras da poesia.

    Parabéns, teu desenho é estupendo!
    Mil beijos dessa vez,

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