sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ausência
Caio
No abismo
Que me consome.
Peço cordas,
Correntes,
Escadas.
Endivido-me
Em notas marcadas.
Faço de mim
Um cicerone.
Desdobro-me
Em víeis pessoas.
Carrego comigo
O peso do mundo
Esse, que eu construi.
Onde, de mil lutas, sai.
Hoje sou uma negação
Para quem já pedi perdão.
Parte de mim
Já está ausente
E a outra fica contente
Do tão desejado
Fim.
José Bravo Rosa
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A construção formal do texto já insinua o desenho de um abismo e reforça o sentimento que vai no texto. Muito bom.
ResponderEliminarEstava com saudades de suas palavras, meus dias sem ter o que dizer me tirou ate gosto por ler. mais volto e aos poucos recupero o que perdir..
ResponderEliminarbjs Insana
Encontrei seu blog não resisti entrei seguindo você.
ResponderEliminarUm dia você verá que passei aqui.
Um encanto seu poemas fiquei triste por sentir que esta ausente do seu blog.
Um beijo carinhoso,Evanir.
Está ausente! Pena pelos poemas ...
ResponderEliminar...e também pelos desenhos!
Abraço,
António