segunda-feira, 8 de março de 2010

Coitado


Coitado daquele
Que não se ergue
E se mistura
Num abismo de submissão.

Coitado daquele
Que fala
E não se faz entender
Num turbilhão de palavras.

Coitado
Do pobre homem
Que se consume
Na sua própria mordaça
E morre
Só.

1 comentário:

  1. "Coitado daquele
    Que não se alicerça
    na própria alma
    Que tudo pode
    E renasce
    Doce."

    Desculpe pelo atrevimento...
    Mas, especialmente hoje, careço de palavras doces e simples.
    Que saudades do simples para iluminar os dias!
    E me deixei perder nos teus traços e nos teus poemas. E se não bastasse o acalantamento da minha alma, vislumbrei em tua arte, o imensurável patrimônio da alma do Bravo artista.

    Parabéns, amigo!
    Beijos e meu carinho

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