
Caio
No abismo
Que me consome.
Peço cordas,
Correntes,
Escadas.
Endivido-me
Em notas marcadas.
Faço de mim
Um cicerone.
Desdobro-me
Em víeis pessoas.
Carrego comigo
O peso do mundo
Esse, que eu construi.
Onde, de mil lutas, sai.
Hoje sou uma negação
Para quem já pedi perdão.
Parte de mim
Já está ausente
E a outra fica contente
Do tão desejado
Fim.
José Bravo Rosa