Desenhei No meu caderno De emoções, Alguns traços de amor. Realidades abstractas De uma vida fútil, Utópica. Vestígios de água Em fonte seca Onde se banham Os sentidos Daqueles, Que pensam amar.
Sequei Como fonte no deserto. Deixei-me levar pela escuridão Do que não sou. Viajo, agora, na auto-estrada de breu Em velocidade furiosa. Com pressa De me perder no vazio E voltar a ser…NADA!
Quem sou eu?
Aquele?
O Outro?
Serei o triste?
O risonho?
O pobre?
O rico?
O amado?
O odiado?
O incompreendido?
O desgraçado?
O sem abrigo?
O pedinte?
O rejeitado?
Serei o enviado?
Serei um Deus?!
Afinal, quem sou eu?!
Serei todos?!
Ou nenhum?
" Todos os trabalhos aqui postados são de minha autoria "