domingo, 21 de março de 2010

Alentejo



Rasgam-se sulcos
Em terra dobrada à mão
Por homens gerados
Por sóis abrasadores
E frios intensos.
Metamorfoses
De terra e sangue
De sal e de água.
Alquimia
De um Deus maior
Castigador.
Horizontes de um povo
Sofredor
Mas belo.



José Bravo Rosa

3 comentários:

  1. A poesia está no ar e todos inalamos esta evocação pela semeadura.

    ABraços

    ResponderEliminar
  2. Acompanho o tema que tanto gosto...

    Agora, lá, é o fim do dia:
    -Voltam as pombas aos pombais;
    Já emudecem os pardais;
    Silêncio faz-se melodia;

    Andam no ar as orações;
    Ardem de amor os corações;
    E na lareira arde a fogueira...

    Arde a fogueira na lareira,
    Arde, lá longe em minha aldeia,
    ...E em meu sentir e minha idéia.

    Boa semana para ti e os teus,
    Meu carinho pelo incentivo constante,

    ResponderEliminar
  3. Belo é o canto que se eterniza no povo. abraço

    ResponderEliminar