terça-feira, 24 de agosto de 2010

Desejo...


Desejo
Respirar o sol
De que és feita.
Perder-me
Nesse teu corpo
Em labaredas de prazer.

Desejo
Esse odor a maresia
Dessa pele feita de agua.
Que me envolve
E refresca
Do fogo
Que arde em mim.

Desejo
O clímax da noite.
A volúpia
Da paixão.
Onde o êxtase
Do momento
Termina…
No silêncio do amor.

Desejo…


Bravo

6 comentários:

  1. Poema intenso, em que as palavras dão, de uma forma sublime, expressão à paixão.

    Abraço

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  2. "Desejo
    Respirar o sol
    De que és feita..."

    Lindo poema, tanto quanto a imagem, parabéns!

    Abraços,

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  3. Olá José Bravo
    Gosto da intensidade da sua poesia. Entrelaça-se divinamente com os seus desenhos, que 'silenciosa' e poeticamente a completam.
    Parabéns pelo blog e Muito sucesso

    Inês Dourado, uma 'conterrânea' :)

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  4. Que saudade de ti querido Bravo!
    Fiquei feliz em revê-lo no meu cantinho.
    Tuas obras são inesquecíveis...

    Beijos com carinho...

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  5. Se me quiseres amar,
    ama-me assim:
    com sublime insensatez
    e a razão sob vigília.
    Com as mãos tangendo o céu,
    sem jamais perder o chão.

    Ama-me assim:
    não, impedindo o vôo,
    mas orientando o pouso.

    O encantamento da tua poesia faz o mundo parecer melhor... vai iluminando os poros, as frestas e arestas, como um grande templo onde buscamos o alento e a esperança para o coração.

    Parabéns, querido amigo,
    Saudades...beijo

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