segunda-feira, 21 de março de 2011

Espasmos


Espasmos


Meros discípulos
Castigam-se
Em simbolismos
De previsão temporal
Onde não há ordem
Nem cedências.

Iluminados
Os servos do amor
Que ainda dormem
Sobre a sua imortalidade
Num mundo utópico.
De palavras torcidas
Pela melancolia
Da felicidade.

Somente
O eterno grito da liberdade
Deixa na alma
Estranhas palpitações.

José Bravo Rosa

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