sexta-feira, 30 de abril de 2010
Palavras de paixão...
Liberto-te…
Dessa prisão interior
Do abismo em que tu cais
Em rodopios de paixão.
Nessa alma em clamor
Desse amor em desalento.
O choro!... leva-o o vento.
Leva também esses ais!...
E o lápis desenha as feridas
Onde elas doem mais.
Espero-te…
Na penumbra deste meu sol.
Na seda azul deste lençol
Que cobre, de tamanho, o mundo
E dos amantes a dor da ausência.
Onde as palavras só fazem sentido
No silêncio da madrugada.
Onde se espera tudo ou nada!...
Atrevo-me…
A procurar o abraço forte da paixão.
Nessa essência que me excita…
Nessa voz muda que grita
Nessa respiração que é minha.
Procuro nesse jardim
A paz das palavras não ditas.
Embriago-me na solidão
Com este vinho agridoce.
No cais da vida…
Olho o horizonte longínquo…
Olho nos meus pensamentos
A ilusão do momento
Que se transforma em tormento
Destas feridas que teimam em não se fechar.
Peço só, simplesmente…
A liberdade para voar.
Ser sublime…
É aquele!...
Que vive na felicidade
Do sentir sem tocar.
É viver na poesia
É ser poeta
É amar…
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Insisto.
Insisto. Não desisto
As palavras gritam. Libertam-se
O que se passa!? Tudo!? Ou nada!?
Reconheço-me
Na busca do encontro.
Somos também reencontro.
No meio de nós existe a ponte
Do prazer, do conhecimento.
Um oceano de ecos
Dos nossos sussurros
Dos nossos lamentos.
Na beira do cais
Choro sozinho.
Procuro nos sinais, nos acenos,
Nos demónios, nos anjos e demais…
Que me levem deste cais.
A distância se torna dor…
Dor de vazio
Sufoco da alma
De querer e não puder
Cheirar o perfume… de nada!
Existo. Não desisto…
Atrevo-me!
Caminho entre flores
No lirismo da poesia.
Sou alma irrequieta
No abstracto dos sonhos.
Sou, simplesmente, poesia…
Onde registo os sonhos!
domingo, 25 de abril de 2010
Na procura do amor.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Viver nas palavras.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Ausência...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Uma saída.
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Procuro-te
Procuro-te…
Procuro-te
Nas estepes
No orvalho da manhã,
Na penumbra do bosque.
Procuro-te…
Na solidão dos meus dias.
Nas nostálgicas noites.
Na escuridão
Da minha alma.
Procuro-te…
Nas palavras
Que nunca te direi.
No poema
Que ainda não fiz.
Nas músicas
Que embalam os meus dias.
Procuro-te…
Nas nuvens
Que acariciam o sol.
Na chuva
Que teima em cair.
Procuro-te…
Dentro de mim
Na solidão
Do meu sonho.
Procuro-te…
Procuro-te
Nas estepes
No orvalho da manhã,
Na penumbra do bosque.
Procuro-te…
Na solidão dos meus dias.
Nas nostálgicas noites.
Na escuridão
Da minha alma.
Procuro-te…
Nas palavras
Que nunca te direi.
No poema
Que ainda não fiz.
Nas músicas
Que embalam os meus dias.
Procuro-te…
Nas nuvens
Que acariciam o sol.
Na chuva
Que teima em cair.
Procuro-te…
Dentro de mim
Na solidão
Do meu sonho.
Procuro-te…
domingo, 18 de abril de 2010
Sem saída...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Só preciso dizer não...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Eterna cegueira
terça-feira, 13 de abril de 2010
Mendigando o amor
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
A felicidade existe
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Saudosismo
A silhueta
Lembro-me!...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Perfume do nada
No interior do nada
Existe algo.
Algo que nos faz recordar
A nossa existência.
Algo intrínseco
Comum a todos nós.
Existência.
Existência
Que não existe
No sabor da vida,
Na pigmentação da pele,
Na paz do sonho
No tormento do pesadelo.
Força
Numa ligação presente
Ao abismo da mente
No abraço
De um amor ausente.
No querer
E não poder
Cheirar
O perfume do nada.
Existe algo.
Algo que nos faz recordar
A nossa existência.
Algo intrínseco
Comum a todos nós.
Existência.
Existência
Que não existe
No sabor da vida,
Na pigmentação da pele,
Na paz do sonho
No tormento do pesadelo.
Força
Numa ligação presente
Ao abismo da mente
No abraço
De um amor ausente.
No querer
E não poder
Cheirar
O perfume do nada.
Num esgar de tempo
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