quinta-feira, 20 de maio de 2010

Os sons do silêncio.


Sinto-me só
Entre gente!
Entrego-me à ousadia
De ouvir os sons do silêncio.
Procuro nesta solidão do momento
A música de tua dança.
Que me acalma os sentidos
Desta dor de ausência.
Ausência de tudo e de todos
Até deste corpo que habito,
Deste sussurro, deste grito…
Da nostalgia dos meus dias
De onde escorre
A negra noite.
Ainda que por muito me afoite
Caminhar, nas brumas do que sou,
Desvendar os seus segredos.
Regresso para onde vou.
À música de tua dança.
Que povoa e exalta em mim
Os sons do silêncio!

5 comentários:

  1. Bela poesia.
    Fostes intenso e delicado.
    Bjs
    Mila

    ResponderEliminar
  2. Bravo, Bravo!
    Faço minhas as palavras da Mila: fostes intenso e delicado.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Um belo momento de poesia.

    Desta dor de ausência.
    Ausência de tudo e de todos
    Até deste corpo que habito,
    Deste sussurro, deste grito…
    Da nostalgia dos meus dias

    Faço minhas as suas palavras, é o meu sentir.

    Sonhadora

    ResponderEliminar
  4. Os sons do silêncio são sinais
    sonoros do coração ao coração.
    Neles, me perco ou me encontro.
    Neles, sou rio ou oceano.
    Neles, sou paixão carente ou indecente.
    O silêncio me ronda, constantemente
    É o sentimento da paixão que nos faz iguais.

    Beijos poeta de traços que me encanta!

    ResponderEliminar
  5. Quantas vezes nos sentimos só entre uma multidão.
    Obrigada por partilhar a sua poesia e obrigada pela sua visita ao meu espaço do Blogic@ando.
    Um abraço

    ResponderEliminar